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domingo, 23 de março de 2014

#12

"I'll stop the whole world
I'll stop the whole world from turning into a monster
Eating us alive
Don't you ever wonder how we survive?
Well now that you're gone the world is ours"


Desculpem-me, mas eu não vivo de rancores. Eu não guardo mágoas. Eu não planejo meu futuro pensando na melhor forma de me vingar. Podem me chamar de ingênua -ou, mais agressivamente, de idiota-, mas eu procuro ver sempre o melhor nos outros.

"I'm only human
I've got a skeleton in me
But I'm not the villain
Despite what you're always preaching
Call me a traitor
I'm just collecting your victims
And they're getting stronger
I hear them calling"


Desculpem-me mais uma vez se a minha forma de ver as coisas lhes parece errada. Talvez eu realmente viva num mundo fantasioso aonde todas as pessoas têm boas intenções. Mas eu também conheço o mundo aonde as pessoas são hostis. E depois de tanta pancada, algumas coisas já não quebram mais. E é isso que eu imagino das coisas ruins: uma forma de defesa. Talvez eu só esteja com sono e falando coisas aleatórias. Talvez não.

Desentendimentos acontecem, "we're only humans". Mas se vocês acham que vou deixar isso definir meus momentos, então pensem duas vezes. Pensem duas vezes sobre deixar a parte ruim ser o mais relevante das novas experiências. E pensar que conviver com outras pessoas vai ser fácil, isso sim é ser ingênuo. Achar que as pessoas vão viver concordando com tudo: não. No entanto, não significa que não possa haver harmonia, consenso e tolerância. É preciso saber lidar. Não soubemos lidar. Brigamos, falamos alto, choramos e ferimos. Serviu de lição. Serviu para crescermos como pessoas. Passou. Não guardo as brigas, os gritos, os choros e as agressões. Guardo os sorrisos, as risadas, as piadas, as músicas, as danças, as comidas, as bebidas, as ondas, as loucuras, as praias, as pessoas, os carnavais, as fotos, os vídeos, as histórias, as memórias, as lições. Guardo o amor. Acima de tudo, o amor. Porque tinha amor ali. Tinha sim, do primeiro ao último momento, nas suas diversas formas. Eu escolhi guardar o que me deixa feliz. E eu não me desculpo mais por isso. E eu lamento se você não pensa como eu.

"Well you thought of straight solutions
But I liked the tension
And not always knowing the answers
You're gonna lose it"