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domingo, 8 de junho de 2014

#14 ♡

Eu sempre fico muito tempo sem postar, mas a parada é que eu não fico sem pensar no que poderia postar. E, desde o ano passado, eu comecei uma lista. Uma lista bem simples, numa folha aleatória de um caderno aleatório, que se chama The Littlest Things (para ouvir a música da Lily Allen que deu nome à lista, clique aqui).
É uma lista das coisas pequenas que me fazem feliz no dia a dia, que tornam meu dia melhor mesmo que ele esteja sendo uma bosta. Veja bem, nem sempre as coisas são aleatórias, algumas vezes eu vou atrás das coisas pequenas, simplesmente porque eu preciso delas pra melhorar meu humor, ou deixar de pensar em coisas que me deixam triste. 
Não, eu não sou uma pessoa depressiva, eu não penso em suicídio, nem em automutilação, nem em como o mundo seria um lugar melhor sem mim, nem nada do gênero. No entanto, eu sou uma pessoa meio melancólica e dramática, e apesar de tentar sempre pensar sensatamente sobre as situações que me são apresentadas, às vezes eu caio. Às vezes eu ajo por impulsão e faço besteira, às vezes eu fico dias e dias pensando em vez de enfrentar diretamente o problema, igual a muitas pessoas por aí. Só que pensar sem agir não resolve nada. Então eu busco minhas littlest things, que me deixam calma e feliz, e me dão coragem de fazer alguma coisa.
Desde pequena, eu sempre gostei das coisas pequenas. Eu ligava pro meu pai e falava pra ele trazer algum presente pra mim, alguma coisa pequena que fizesse ele lembrar de mim. E eu sempre escrevi cartas. Antigamente elas eram menores, hoje elas são enormes ahahaha. Eu sou dessas pessoas que deixam o café da manhã pronto pro dia seguinte, junto com um bilhetinho de 'te amo', e que escrevem alguma coisa bonitinha numa página aleatória do caderno para o dia que alguém chegar lá, ou então um bilhetinho jogado dentro da bolsa de outra pessoa pra quando ela achar. Eu acho que essas coisas pequenas, na verdade, são as coisas grandes. Comprar presentes caros, fazer gestos enormemente enormes, comemorar big style em ocasiões especiais, acho tudo isso válido. Mas são realmente as coisas pequenas, as que as pessoas costumam esquecer, que eu valorizo.
Próximo dia 12 é o dia dos namorados (#nãovaitercopa). Como eu passei os últimos anos da minha vida não tendo namorado, eu tive bastante tempo para refletir sobre a data e saber o que eu gostaria de receber/fazer. E eu cheguei à seguinte conclusão: o dia dos namorados é sim uma data comercial e capitalista, porém ela não nasceu disso. Acredito que ela seja mais uma data para celebrar o amor. Inclusive, eu acho que todas as datas comemorativas têm esse objetivo: dia das mães, dos pais, das crianças, dos avós, natal, ano novo, Páscoa, até o carnaval. De certa forma, celebra-se sim o amor. E no dia dos namorados não poderia ser diferente. E como eu acredito muito no amor, assim como religiosos que acreditam em Deus, gosto de dar foco ao verdadeiro significado (pelo menos pra mim). Não preciso de coisas caras, de declarações extensas, de palavras complexas e planos mirabolante. Eu gosto de gestos pequenos, de demonstrações de amor contidas. O mundo não precisa assistir, só eu preciso saber. Na verdade, eu aceito o que for, contanto que não seja um gesto seco, mecânico, mas com significado. 

Vou colocar aqui minha lista, mas ela continua a crescer, junto comigo.

Comer sorvete durante a semana;
Ouvir música e fingir que eu tô num vídeo clipe;
Sorrisos;
Cachorros fofos usando saia e/ou sapatos;
Chegar cedo na faculdade;
Casais de velhinhos;
Ciclistas;
Pessoas fofas;
As músicas do Jason Mraz;
Conversar sobre Séries de TV;
A praia;
Empadinhas;
Andar de mãos dadas;
Mensagens de boa noite;
Amor em suas diversas formas;
Amar e ser amada;
Presentinhos;
Sapatos confortáveis;
Maratonas de  Harry Potter;
Elogios;
Abraços;
etc.

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