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quinta-feira, 29 de março de 2012

#2

Estava pensando sobre coisas que trazem felicidade. Amigos, família, passeios, lugares. Coisas grandes, cheias de valor sentimental ou não. Se alguém me perguntasse nesse momento se eu sou feliz, diria que sim, devido a tudo isso que acabei de citar. Mas se me perguntassem se eu estou feliz agora, ainda que a resposta fosse a mesma, a justificativa seria outra. Estou feliz porque saí para fazer compras no shopping com a minha mãe, conversei com as minhas amigas, comi minha mostarda preferida e cozinhei o jantar. Estou feliz pelas coisas pequenas que em uma semana serão esquecidas e substituídas por outras memórias que tanto podem me alegrar como me entristecer ou não fazer diferença alguma.
Antes de escrever esse texto, troquei mensagens com uma das minhas amigas dizendo exatamente o quão feliz eu estava por ter saído com a minha mãe. Ela respondeu que também estava feliz mas não sabia bem o porquê. Uma amiga nossa, fã da Martha Medeiros, diria que ela está "Feliz Por Nada". Eu não concordo totalmente. O que não nos falta na vida são motivos pra sorrir. Para mim eles já estão todos lá, inconscientemente te animando; uma ideia de viajem, um sonho, um amor, um amigo, uma piada, uma realização, uma lembrança; apenas não são o foco do seu pensamento naquele momento. Mas estão ali, te deixando "Feliz Por Nada".
Pense agora no que te fez, no que te faz e no que te fará feliz.
Se você realmente acha que algum momento de felicidade seu não tem explicação então desconsidere o que eu falei.

Beijoos,
Luma.


And that's just because I love you too!

segunda-feira, 12 de março de 2012

#1

Pense duas vezes: é a tradução das palavras "do think twice". Quantas vezes você se arrependeu de falar algo no momento errado, de agir sem medir as consequências ou qualquer outra coisa que poderia ser evitada se fosse pensada com mais calma? Reflita sobre isso: só porque a sua informação tem algo em comum com determinado assunto não significa que ela seja conveniente. Tampouco quando o objetivo é mostrar posse de algo, sejam palavras, ideias, bens, não importa... Nem preciso comentar esses casos né?
Eu, sempre que posso, penso bem antes de falar - dizem, inclusive, que sou muito calada. Mas o fato é que uma vez dito, uma vez feito, uma vez escolhido não dá pra "desdizer", "desfazer" ou "desescolher". Obviamente seria um absurdo dizer que pensar demais me impede de cometer erros. Talvez falar isso seja um erro. E talvez minhas palavras sejam inconvenientes, mas pensei muito antes de publicá-las e essa foi a minha decisão.
Também não espero que tudo o que digo seja tomado como certo. É o meu certo. Mas peço sim que se pense duas vezes antes de descartar algo que passei a vida pensando, se é que dezoito anos pode ser chamado de vida.
Tenho visto lido e ouvido muitas pessoas dizendo que o mundo precisa é de mais compaixão. Eu honestamente não poderia concordar mais. No entanto, é preciso deixar claro que compaixão é muito mais (ou talvez muito menos) do que doar suas roupas no Natal, seus brinquedos no Dia das Crianças, comprar a balinha de R$1,00 do menino pedinte no sinal ou ajudar um pai de família a comprar uma carrocinha de cachorro quente: ela começa em você e nas pessoas que estão ao seu redor.
Pense sobre isso: as atitudes que você tem tomado te favorecem mais ou ao seu amigo? Você faz as coisas pensando na sua felicidade ou na de quem você diz amar?
Acho que está na hora de as pessoas refletirem se o que elas fazem é bom só pra elas. E se a maneira a qual fazem, só por ser fácil e conveniente, também prejudica, machuca e entristece os outros.
Pode ser que meus amigos digam que estou sendo hipócrita e incoerente, mas a estes digo que sempre que possível eu vou tentar fazer diferente. Vou pensar duas, três, quatro vezes antes de dizer e fazer algo que possa magoar, ofender, iludir, enganar e entristecer alguém. Se algum dia eu já te fiz isso, minhas sinceras, honestas, humildes e talvez insignificantes desculpas.

Beijos e até a próxima,
Luma